Moto & Turismo

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Rastro da Serpente

As Rodovias, SP-250/BR-476 foram apelidadas de Rastro da Serpente devido as muitas curvas que a constitui. Ela inicia no município de Capão Bonito/SP e termina em Curitiba/PR.

A Serra do Rastro da Serpente é uma estrada de lindas paisagens! 

Com alguns quilômetros rodados na nova máquina e sentindo seguros, começamos a planejar um dos roteiros motociclísticos com centenas de curvas, que merecem muita atenção e respeito.

A ideia era irmos até Curitiba. Dormir por lá e retornar no dia seguinte.

Saímos de Campinas pela Rodovia Santos Dumont até a cidade de Sorocaba. Como não sabia o que nos esperava pela frente, quanto a disponibilidade de posto de abastecimento e refeição, em Sorocaba, tomamos um bom café da manhã e completei o tanque da moto. Partimos para Capão Bonito, onde nós deparamos com boas estradas, nenhuma surpresa e enfim, chegamos! Era o início do rastro da serpente, ainda tínhamos muitos quilômetros à rodar.


Rodamos 100 km de Capão Bonito/SP a Apiaí/SP, a estrada era boa. No centro da cidade, outro ponto de placa do Rastro da Serpente. Ali mesmo almoçamos e abastecemos a moto no posto em frente a praça. Nele encontramos a venda, diplomas do Rastro da Serpente, certificando em realizar trajeto com pericia e espírito aventureiro. Demos um tempo por ali e pé na estrada, ou melhor, moto na estrada!



Depois de Apiaí, a estrada já não é tão boa, mesmo assim, rodamos bem! Em terras Paranaenses melhorou e pudemos desfrutar de belas paisagens! As curvas pareciam não ter fim. Paramos mais algumas vezes pela estrada para fotografar e esticar as pernas, estávamos curtindo!

Curvas e belas paisagens.
Curvas e belas paisagens.
Curvas e belas paisagens.
Curvas e belas paisagens.
 Parada para esticar as pernas!

Chegamos a Curitiba, roteiro cumprido. Um passeio longo, com visual excepcional! Como experiência, deve-se ter cuidado com excesso de velocidade, algumas curvas podem levar a situações complicadas.

Hotel, Curitiba/PR.

Iniciei dizendo que a ideia era Curitiba, dormir e voltar.  Mas sabem como é, já estávamos ali, porque não voltar por outro roteiro motociclísticos? Seguimos rumo a Serra da Graciosa para conhecer e comer o famoso barreado. 


A história? Essa ficará para outro post.

Estamos, por aí.





segunda-feira, 21 de julho de 2014

Serra da Graciosa

Amanhece em Curitiba. O tempo mudou, o céu está nublado! Mas quem está na chuva é pra se molhar, então, vamos em frente e moto na estrada.

Um super café da manhã no hotel, malas arrumadas e muito agasalho. É a primeira vez que faço uso do aquecedor de manoplas e descobri que vale a pena este acessório.

Rumo a Morretes/PR, uma cidade famosa por seus restaurantes, por servirem um prato típico da região chamado de barreado e por possuir muitos casarões antigos. Durante todo o percurso não choveu. Por sorte, ainda não viajamos com chuva!

Vista do hotel, céu nublado.


Chegamos em Morretes, a cidade é tranquila. Aproveitamos para caminhar e conhecer mais desse lugar. Por onde andamos não vimos agito de pessoas. O tempo estava muito abafado, o que é uma característica da cidade.

Subindo a Serra da Graciosa, como é conhecida a Rodovia PR-410 o trajeto é lindo, de uma beleza natural incrível! É formada por uma variedade de plantas que compõem a mata atlântica e por vezes, cercada de hortênsias. Interessante é andar devagar nessa estrada para aproveitar e admirar sua beleza. A estrada é em paralelepípedo, o que a deixa diferente. Também com belas curvas, o passeio é apaixonante e encantador. E quando feito de moto, torna-se inesquecível!!!

Serra da Graciosa, seu piso de paralelepípedo.


Serra da Graciosa, beleza natural


Serra da Graciosa, aproveitar e admirar tudo.


Serra da Graciosa, hortênsias.


Serra da Graciosa, mata atlântica.


Serra da Graciosa, curvas.

Serra da Graciosa, portal de entrada da estrada.

domingo, 20 de julho de 2014

Quem somos

Lembranças, eu Fabrício tenho muitas! Quando viajando de carro com meus pais, motos passavam e com o rosto colado no vidro, ficava olhando! Sem saber da sensação real de pilotar uma moto, imaginava o vento no meu rosto e sonhava com a sensação de liberdade.

Então o tempo passou e aos 18 anos comprei minha primeira moto, uma DT 180 Yamaha, depois uma XLX 350 R Honda. Uma pena que não tenho foto! A verdade é que eu não tinha máquina fotográfica nesta época... Enfim, o gosto foi aumentando e parti para o modelo sport CBR 450 Honda. Mas, compromissos profissionais me fizeram mudar de minha terra querida Minas Gerais para outra terra que aprendi a gostar, São Paulo!
       























Em Campinas, um jovem rapaz, sozinho, sem família e amigos, a moto foi ficando de lado e por isso decidi vendê-la. Alguns anos depois, veio o casamento e outras obrigações, no entanto, o gosto por duas rodas permanecia! Foi então, que decidi devido ao trânsito, adquirir outra moto, uma Honda CG para facilitar o meu deslocamento de casa ao trabalho e vice-versa.

A patroa Dri, não tinha gosto algum por motos, porém, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Fui apresentando a ela, através de pesquisas, aventuras e viagens que pessoas apaixonadas por moto realizavam e deixavam registrados na internet, assim Dri foi conhecendo o outro lado de andar de moto o "motociclismo"! Com isso, a patroa foi se interessando. Procurou ler mais sobre o assunto, assistiu vídeos, até que um belo dia, topou sentar na garupa da CG!

Foi então, que fizemos nosso primeiro passeio. Fomos a um parque da cidade que sempre cogitamos a ida. Ela curtiu o passeio e descobriu que passear de moto é um meio de se criar oportunidades. Agora vamos a qualquer lugar e tudo virou motivo para andarmos de moto.


Topou outros pequenos passeios e por vezes gostou da aventura, mas sempre reclamando da moto!

Em um sábado ensolarado, fomos a uma concessionária de motos. Logo de cara ficou impressionada com o tamanho das motos e mal quis chegar perto! Após longa conversa e um pouquinho de insistência, topou fazer test drive em uma 650 (BMW G650 GS). O vendedor liberou o passeio e já na saída, começaram os elogios! "Com este banco da pra ir longe!!! Com uma dessa anima!!! Nem parece que estou de moto!!! Que delícia!!!" Daí, foi tecendo elogios por todo o passeio.

Ao retornarmos a loja, o sorriso estava de orelha a orelha!  Pronto. Percebi logo que a autorização para a troca da moto foi dada. Compramos e a paixão foi reacendida! Agora é motocar, curtir o mototurismo!




Estamos, por aí.